terça-feira, 17 de setembro de 2013

A curta vida de Anne.

Anneliese Marie Frank, mundialmente conhecida pelo nome de Anne Frank era a filha mais nova do casal Otto e Edith Frank, e irmã de Margot Frank. Anne nasceu em 12 de Junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha, e mudou-se aos quatro anos para Holanda. Onde viveu tranquilamente com sua família até os doze anos de idade. Em seu aniversário de treze anos, Anne ganhou um diário de presente, onde passou a escrever nele todas as noites. Como uma adolescente normal, Anne falava sobre a escola, a família e logo, por seu amor por Peter. O ano era 1940, o poder do partido nacional-socialista e anti-semita de Hitler crescia, e junto, crescia a invasão de seus soldados pela Holanda, pondo fim a vida despreocupada da família Frank. Logo, em 1942 começaram as deportações dos judeus para os supostos campos de trabalho na Alemanha. Otto era um comerciante, sócio de temperos, onde possuía um escritório para o negócio. No momento em que sua filha mais velha, Margot, recebeu uma carta do governo alemão, convidando-a a trabalhar em um campo de trabalho judeu na Alemanha, a família Frank decide fazer uma jogada. Na calada da noite, reúnem-se todos na sala e juntam seus pertences preciosos, com mais algumas trouxas de roupas e saem logo pela manhã como se estivessem apenas passeando, deixando até então avisado ao vizinho que a família iria viajar. Porém, a família Frank estava indo para uma sala secreta no final do corredor superior do escritório de Otto. O local, chamado de Anexo, por Anne em seu diário, recebeu mais quatro integrantes. Uma família judia de pais e um filho, e um dentista judeu. Todos se mantinham no local com a ajuda dos sócios de Otto e com os mantimentos que levaram. Anne retratava em seu diário o dia a dia no Anexo, os conflitos freqüentes com a mãe e o amor incondicional por seu pai, carinhosamente chamado de Pim, pela menina. Todos os dias os moradores do Anexo secreto viviam uma rotina de cuidado e isolamento, pois eles não podiam abrir as cortinas, gerar lixos ou sair para pegar o sol da manhã. O Diário de Anne Frank mostra a evolução de uma menina com uma vida normal, para uma adolescente matura, aterrorizada pela guerra. Todos os dias, os freqüentes barulhos de bombas e rajadas de aviões da Alemanha deixavam o clima pesado no Anexo. Os moradores do Anexo secreto vivem naquele esconderijo por dois anos, até serem descobertos por soldados nazistas. Todos foram deportados para campos de concentração. Não se teve mais notícia dos outros quatro moradores do Anexo. A família Frank foi separada. Anne morreu poucos dias antes de completar dezesseis anos, e sua irmã Margot morreu na noite anterior, ambas vítimas de Tifo. Edith Frank morreu de desnutrição e fome. Otto, o único sobrevivente da família, publicou anos mais tarde o diário da filha, que foi guardado por uma de suas sócias no momento em que a família foi levada. Anne morreu alguns dias antes da Segunda Guerra Mundial terminar.

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